sábado, 10 de setembro de 2016

JANELAS PARA O MUNDO

JANELAS PARA O MUNDO


Olhos que tanto os desejos
Não os vejo em meio à multidão.
Almejo ver, sentir as cores do mundo.


Dar-te-ia um abraço
Se o embaraço do dia a dia
Não perturbasse a sua falta de tempo.


Correria entre verdes campos
Todavia a nossa covardia
De entender a necessidade
Não esbarrasse no preconceito doentio.


Deficiente é aquele que usa
Da covardia, da intolerância, da maldade,
Em não querer de alguma forma
Entender a comunicação universal.
O Amor da acessibilidade.


A Paz que nos apraz
Inclusão é feita
Com a força motora do coração.
O poeta com os olhos marejados.
Sente-se humilhado
Pela incapacidade de (só) breviver.


Deixe a Luz adentrar
Nosso íntimo lar...
Quem sabe assim descubramos
A real beleza do interior.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano





Nenhum comentário:

Postar um comentário