terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Diamante Rosa

Diamante Rosa


Era uma manhã calma e fria
Do alto de uma janela a paisagem
Sorria com o esplendor da vida
Flores, animais e humanos,
Em plena harmonia.


Uma rosa do alto de uma sacada
Decide aventurar-se rio abaixo
Por sorte não ficou despetalada
Não havia correnteza apenas
A leveza das águas calma.


Um destino incerto lhe aguardava
Curtiu toda vida ao redor
Por onde passava era só encanto
Até que nas encruzilhadas do destino
Encontrou outra rosa para seu espanto
Viagem de luz e cor, apenas dois peregrinos.


A brisa fria não mais sentia
As águas agora com marolas
Mornas como banho de donzelas
Dia após dia dois viajantes pelo mundo
A companhia ideal para tudo desfrutar.
Cantos dos pássaros e ondas macias
Todo um universo a compartilhar.


Agora o vento forte e sol alaranjado
Preocupava aqueles dois apaixonados
Viaje longa e as pétalas começam a cair
Resolvem então juntar-se mais
Como proteção e suas belezas naturais
O tempo não vir a destruir.


Tanto tempo viajando não deu conta
A distância da velha morada
Que importa? Foram dias maravilhosos
Junto à pessoa amada.
O frio nesse momento castigava
As rosas que um dia almejaram a vida conhecerem.
Era tanto frio que os dois de tão juntos pareciam
Um só...
Tantas recordações que não permitia esquecerem
Que uma grande e longa viagem
Só pode ser bonita se aos dois pertencer.
A friagem congelou os aventureiros
Ninguém até hoje sabe o final
Dessa linda aventura.
Acontece que o enlace especial
Tem como grande testemunha
A natureza e o Divino Transcendental.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano












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