Justificado
Não quero seus sonhos
Cansei dos intensos desejos
Embriaguei-me dos beijos
Tudo em demasia é medonho
Os abraços secos...
Estranho.
Liberdade a fantasia
explícita.
Não limita e excita os
afagos
Objeto de comportamento
Saliente sabor amargo...
Devolva-me a saliva
Ativa em teu corpo ardente
Germinando o grão docemente
Suor extraído e perdido
Entre lençóis empoeirados
Provas de um crime
circunstancial
Perdidamente passional...
Não me leve a mal o fruto
adocicado
Extraído das entranhas de
tua carência.
Amanhã reiniciaremos esse
ato carnal
Impróprio e não justificado.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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