terça-feira, 4 de julho de 2017

Constante

Constante


Repentinamente uma ausência
A inexistência entre o tempo e o espaço.
Comprometimento real imaginário
Toda existência incomum social.


Atingindo a forma degenerativa
Linguagem corporal sem significado  
Insensatez, vozes comprometida
Várias setas, uma imaginária direção.


A morte viva na plenitude da vida
Possibilidade e cruel perda
Refaço meus passos, forma preventiva
Memorizo apenas o que estiver antes da cerca.


Sentimento sem autenticidade
Perigo contra as feras do próprio...
Comportamento.
Tudo avança na edaz enfermidade
Ciranda de verbos adivinhatório.


Referência morta em julgamento
Inerente à verdadeira defesa
Quebra cabeça e não passa o tempo
Lembrar o último beijo será a grande surpresa.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano





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