Ingratidão
Vida que nasce tão carente
Caminhos de rosas e espinhos
Manhãs de sol e chuva freqüentes
Andarilhos leais e seus
destinos.
A realeza humana tão inóspita
Estrangeiro em cada coração
Bem e mal na rua da
sobrevivência
Onde moras senhora gratidão.
Não reconheces um lindo dia
Nunca precisastes de ajuda?
Jamais vistes a beleza da
poesia
Sequer amou de forma profunda?
Meus versos são flores
colhidas
As estrofes nuvens de
algodão
Compor a melodia de vidas
Em cada nova estação...
Luz e Sombra coexistem
Tudo onde pisa germina
Ingratidão e prazer não se
fundem
A única certeza que a vida
não termina.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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