sexta-feira, 16 de setembro de 2011

DOCE SAFADO de Fernando Matos

DOCE SAFADO

Percebo o cheiro das rosas
que irá juntar-se ao teu corpo...
Virgula para um texto e
promessa de não ter fim
no contexto corporal de fim de semana.

A carne humana aveludada
inspira o poeta em versos desbravador,
seguindo de olhos fechados e
desaforados a perder concentração...
Sentidos misturam-se com a canção solo
de sua voz longe e profunda.
Ergo-te em dez para duas no intuito de
sentir o prazer de enólogo
em tua intimidade
degustando o vinho mais raro.

Padecemos da ultima balada
da anunciação do crepúsculo dominical...
A despedida é inevitável.
Segunda feira
e o corpo dói fulminante de
Saudade.
Terça feira esforço-me
em não esquecer a ligação
prometida.
Esqueci de não olvidar
a amada... Destino.
Quarta feira... Vivo, como
menino encantado e gritando
forte o desabafo do gollllllll.
É quinta feira a lembrança mais forte.
A reputação não permitiu
reproduzir sinais de aromas
passados...
Então vem a Sexta Feira,
consigo aduzir um presente doce e
num feedback a suave voz sussurra...
Doce Safado.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano
@PoetaMatos





quinta-feira, 1 de setembro de 2011


DESPEDIDA VIDA

Se naquele momento...
Minha visão não mais
Enxergar tua beleza.

Se naquele momento...
Em que minha mão
Não mais conseguir acariciar
Teu corpo.

Se naquele momento...
Não mais poder encostar
Meus lábios em teu mel.

Se naquele momento...
De tristeza não ter
Teu colo para descansar.

Se naquele momento...
Em que não mais sentir
O aroma de perfume do seu corpo.

Se naquele momento...
Em que eu mais estava
A procura de tua presença
E não a encontrei.

Se naquele momento...
Em que Deus chamou
E não consegui dizer- te
Pela última vez que te amo... Adeus.

Fernando Matos


Poeta Pernambucano
@PoetaMatos (Twitter)