Velho Tempo
Nosso primeiro contato
Foi tão simples
Como uma conversa de sapo
Um oi pra lá e um olá pra
cá.
A curiosidade curtia a maior
dúvida
Dos seres humanos em saber
Se vale mais ter um grande
amor
Ou grandes amores no nosso
estradar.
Com respeito mutuo e
atrevido
Corpos foram envolvidos
Mas cada manhã não sentíamos
Nossos laços espirituais
unidos e
A foi fatal o descaminho e a
saudade
De carinhos em nossos corpos
frágeis
De sabedoria... Quem sabe um
dia!!!
O velho tempo se encarregou
De nossas esquinas se
encontrar
Novamente e contar uma história
Diferente, corpos distantes
Todavia espíritos mais
ligados
E preparados para cuidar um
do
Outro...
Um abraço, um beijo
recontrado
Em cada aperto de mão
Guardando o segredo de
amor/verdadeiro
Na eternidade para nunca
mais se perder.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano