MEDO
Tenho medo do dia,
Tenho pavor da noite.
As duas metáforas da vida,
Correr atrás de um futuro incerto
E certo que no amanhã próximo
Terei a despedida.
Pânico com a violência
Da carne que macula
A alma, corrói a
Transparência do Ser Humano.
Quero a calma dos campos,
Preciso do silêncio dos inocentes,
Sou guerreiro e estou
Presente na vida útil de alguém.
A fraqueza me invade quando
A solidão consume minha célula viva.
Ouvir tua voz energiza minha
Fortaleza e destrói a escuridão
Das palavras... Te quero!
Temo em não ter teus beijos
Molhados e safados me sufocando,
Pavor em pensar que estarei inerte
Diante de corpo dourado e desavergonhado.
Sou pedinte, íntimo e atrevido...
Pusilanimidade que a idade invade.
Tenho medo do dia,
Tenho pavor da noite.
As duas metáforas da vida,
Correr atrás de um futuro incerto
E certo que no amanhã próximo
Terei a despedida.
Pânico com a violência
Da carne que macula
A alma, corrói a
Transparência do Ser Humano.
Quero a calma dos campos,
Preciso do silêncio dos inocentes,
Sou guerreiro e estou
Presente na vida útil de alguém.
A fraqueza me invade quando
A solidão consume minha célula viva.
Ouvir tua voz energiza minha
Fortaleza e destrói a escuridão
Das palavras... Te quero!
Temo em não ter teus beijos
Molhados e safados me sufocando,
Pavor em pensar que estarei inerte
Diante de corpo dourado e desavergonhado.
Sou pedinte, íntimo e atrevido...
Pusilanimidade que a idade invade.
Fernando
Matos
Poeta
Pernambucano