Desvairo
Minha
alma reascende para um novo dia
E o
que o desejo requer de pura e ampla
Alegria
se transforma em angustia melancólica.
Uma
conspiração oculta, inimigos vazios
Na
tocaia do obscuro ser em plena
Transformação.
Permaneço
calado, imóvel
No meu
leito seguro, onde busco apoio
E
não encontro na imensidão da cama vazia.
Me
apavoro, todavia o escudo do meu espírito
É
mais forte restabelecendo-me a confiança.
A
pusilanimidade que invade meu amanhecer
Começa
a se dissipar no fulgor da minha carne
E o
Ser guerreiro veste novamente sua armadura
Reconhece
a família e vai para mais uma Vitória.
Fernando
Matos
Poeta
Pernambucano