Exuberância Brasileira
Tradições jamais serão
esquecidas
Quando o empenho dos nobres
guardiões
Da nossa cultura com sua voz
ativa
Semear no coração infantil
Toda beleza de nossas ricas
expressões.
O popular carregado de mito,
lendas,
Brincadeiras e comidas
típicas
Da cidade até os rincões das
fazendas.
Toda uma graciosidade
notória mítica.
De geração a cada nova
geração
Vamos nos lembrar da estória
da Iara
A Mãe D Água e seu
encantamento
Envolvendo marinheiros com
seu canto.
O Curupira o protetor
acirrado da floresta
Com os pés para trás e
cabelo vermelho
Bota para correr com medo
Quem não ama a natureza...
A mulher que por descuido da
sua graça
Foi amaldiçoada por amar um
padre
Transformou-se na Mula Sem
Cabeça
Essa foi sua desgraça.
Caçador desavisado também
Livre não está se mordido
por lobo for
Em noite de luz cheia de
homem
Carregará a sina de viver
como Lobisomem.
Muitas outras estórias foram
contadas
Outras mil também irão se
contar
Como a do Boitatá e do Boto
Cor-de-rosa
Que emerge do rio com sua
prosa
Seduz as mulheres e em seu
ventre
Deixar um filho para a
estória eternizar.
Nessa maravilhosa viagem
cultural
Nada mal se lembra das
traquinagens
Do Saci Pererê que não se
sabe, o porquê
Esconde tudo que vê rindo à
toa
Com Seu cachimbo pergunto,
Será coisa de menino?
Saudoso, não esqueço um só
momento.
Como era divertido soltar
pipa
Toda molecada num só
contentamento
Estilingue feito de galho e
tira
A brincar de polícia e
ladrão.
Pega-pega, esconde-esconde
Guardo na memória toda essa
emoção
Da alegria da bola de gude
Soltar pião e vê-lo girar no
chão...
Brincadeiras folclóricas no
Brasil
A de ter mais de mil a
conhecer
Suas crenças populares
É nosso dever não deixar
morrer
Do Samba de Roda, Maracatu
ao Frevo
Vejo uma tradição
rejuvenescer
Na Poesia do Livro de Cordel
O Folclore Brasileiro viver
todo dia
O Ano Inteiro... Eu tiro o
meu chapéu.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano