sábado, 9 de novembro de 2024

Fogueira de Aliança Cigana.

 Fogueira de Aliança Cigana.


Aurora, dança e encanta ao raiar do dia.

Seus olhos dourados atrás do véu é pura magia.

Brilho que desperta, curiosidade lucilar.

Feitiço que põe qualquer guerreiro a sonhar.


Carmencita, seu ósculo deixou-me aguerrido…

Sua partida inesperada cortou o meu coração destemido.

Olhar penetrante, profundo e sincero.

São mistérios guardados, perfeito esmero.


Constância, serena, guardiã da lua.

Relembra histórias antigas, de tempos passados.

Aquela voz suave, minha alma flutua.

Segredos ao vento em leitos sagrados.


Dolores, marcada pelas dores do destino.

Com um sorriso, oculta a tristeza.

Sabe marcar seus amores no caminho.

Transforma sofrimento em dança, é a sua fortaleza.


Dalia, sedutora que faz da sua beleza, flor.

Seus pés tocam à terra em ritmo perfeito.

Corpo angelical que baila com graça e é enfeitiçador.

O toque de Dalia seduz do seu jeito.


Hannah, cheia de graça, sábia, lê as estrelas.

Olhar silencioso, saber entendê-lo pode ser perigoso.

Revela em suas cartas, a força do amor e da brisa.

Os caminhos da sorte, e do pecado ela avisa aos viajantes.


Teodora, na fogueira deixa um olhar distante.

Guia o espírito que pela paixão teima ser errante.

Sua voz ecoa no caminhar da vida.

Um canto às vezes triste, mas, com alma viva.


Sete ciganas, dançam pelas encruzilhadas e esquinas.

São histórias de mulheres e seus sonhos de esperança.

Juntas, formam a magia mais pura e feminina.

Cada uma com seu fogo de eterna aliança.


Fernando Matos

Poeta Pernambucano.

Dr. h.c. em Arte e Poesia 

Dr. h.c. em Comunicação Social 

Foto: Google Imagens.



sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Às Três Mulheres de Vermelho e Uma Rosa na Mão.

 

Às Três Mulheres de Vermelho e Uma Rosa na Mão. 


Três Mulheres de Vermelho conheci em noites sem fim.
Madrugada, Boêmia e Saudade, caminhavam junto a mim.
Elas dançavam nas sombras, com um olhar misterioso.
Beijavam, abraçavam e um pacto silencioso.

Madrugada sussurrava segredos perdidos ao vento.
Seus passos eram leves, revelando um eterno lamento.
Boêmia sorria como uma poesia, com taças a brindar.
Fizemos grandes aventuras, promessas no ar.

Saudade, era a Mulher mais doce e também cruel…
Guardava lembranças, tatuagem viva no meu pensamento.
Cada toque seu, era frio, um perfume com sabor de fel.
De todas, foi ela quem ficou no meu tempo.

Hoje, na noite perdida resta uma mesa…
Vazia com quatro lugares, e ecoando tristes olhares.
Um copo emborcado, história esquecida.
Relíquias de uma vida não mais vivida.

Segui o meu destino, com fortes recordações.
Agora estou com uma rosa na mão e um silêncio no coração.
Recordo cada amada com alegria e doces emoções.
Como um Nobre Cavalheiro, dei um adeus sem alarde.
Às três Mulheres de Vermelho: Madrugada, Boêmia e Saudade.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano.

Dr. h.c. em Arte e Poesia

Dr. h.c. em Comunicação Social

Foto: Google Imagens



domingo, 3 de novembro de 2024

Rir, o melhor remédio para a alma.

 Rir, o melhor remédio para a alma.


O riso pode parecer um ato simples.

Um gesto que vem da alma.

Um murmúrio suave e doce que o merece.

Renovar a vida, restaurar a calma.


É preciso curar as feridas da alma.

O riso pode aliviar a dor do mundo.

Um remédio profundo que salva.

O sorriso é o primeiro ato de amor.


Sorrir e amar é o melhor remédio.

O verdadeiro bálsamo que emerge livre.

A luz para curar todo tédio.

Feliz é aquele que tem um sorriso sincero.


A vida pode parecer pesada.

Às vezes pode parecer escura e sem solução.

Lembre-se de que o riso para alguns não é nada!

É será tudo quando o coração brilha.


A alma que ri é leve e em paz.

Cada sorriso será rico e precioso.

Acompanhado de um abraço, é algo gracioso.

Nunca haverá tempo para tristeza.


Se tudo na vida tem retorno.

Que seja a beleza de um sorriso bonito!

É preciso ser amigo de quem sabe rir.


Fernando Matos

Poeta Pernambucano 

Dr h.c em Arte e Poesia 

Dr h.c em Comunicação Social.

Foto: Google Imagens