Suspense
Acordo naquela preocupação
Minha ação sem noção
Pura ansiedade de
prisioneiro
Condenado a pura sorte ou
morte.
A ligação cada vez mais
distante
O instante da minha vã
imaginação
Encontro de olhares, insana
paixão.
Desejo carnal concomitante.
A taça de vinho, mesa
branca.
Incenso afrodisíaco, a luz
no recanto
Reconhecimento digital, sem
sinal...
Música banda, místico canto.
O que nós somos agora?
Suspense no ar...
Nada somos do agora, já foi.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Nenhum comentário:
Postar um comentário