sábado, 1 de julho de 2017

Suspense

Suspense



Acordo naquela preocupação
Minha ação sem noção
Pura ansiedade de prisioneiro
Condenado a pura sorte ou morte.


A ligação cada vez mais distante
O instante da minha vã imaginação
Encontro de olhares, insana paixão.
Desejo carnal concomitante.


A taça de vinho, mesa branca.
Incenso afrodisíaco, a luz no recanto
Reconhecimento digital, sem sinal...
Música banda, místico canto.


O que nós somos agora?
Suspense no ar...
Nada somos do agora, já foi.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


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