quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Poesia de Fernando Matos

ETERNO MENINO

Regozijo-me,
apresso o passo
mesmo sem perder
a beleza da viajem.
Luto contra os meus
mais ferozes inimigos...

Meus pensamentos.
Não quero apagar minha imagem
no espelho da Vida.

Quando tudo parecia
perdido em meu caminho...
Uma mansidão pairou 
levemente em minha Vida Poética
e aliviou a turbulenta marcha
do meu coração.
Ilusão que acredita que
as dores da carne perduram.
A Grande Dor só o espírito
revela em silêncio
seus gritos da eternidade.

Agradeço a Deus
a paciência...
Reclamo por dias melhores,
mas eternamente sou grato
ao Pai Divino
por tomar conta
desse Eterno Menino.

Fernando Matos 
Poeta Pernambucano 



sábado, 19 de novembro de 2011

Poesia de Fernando Matos

ESQUECIDO VERSOS PERDIDOS




Aceitar
a rejeição e ingratidão,
mas não concordar com o
rejeitamento interpessoal.

Acreditar
nas palavras perdidas no tempo
perdido entre lençóis...
Não acreditar mais nas lágrimas
acolhidas  no recanto interpessoal.

Persistir
na busca do invisível que
sempre reflete no espelho
interpessoal.

Valorizar
o acordar da visão
verdadeira...
A cegueira interpessoal
está quase curada.

Ser
o que sempre foi
predestinado, o isolado
humilhado e solitário.
Otário sentimento interpessoal.

Assumir
que sumir entre versos é
irracional ao puro sentimento
das palavras claras e muito
(In) (Ter) (pessoal) .

Fernando Matos
Poeta Pernambucano


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ALIANÇA NEGRA



O punhal da covardia

lança-se na escuridão
do medo de amar.
Deixando na bainha
o sangue negro do adeus.

A promessa que outrora
vingava,
submerge no charco da mentira,

Agora carrego
no dedo...
A Aliança Negra
do enlace traiçoeiro
com a solidão.

Fernando Matos

Poeta Pernambucano



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PALHAÇO TAMPINHA DO NORDESTE - FERNANDO MATOS

PALHAÇO TAMPINHA DO NORDESTE



O júbilo de todo
Palhaço é ver a
imagem de Deus
refletida através
do sorriso
da criança.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano
@PoetaMatos (Twitter)


sábado, 1 de outubro de 2011

FOTOGRAFIA - Poesia de Fernando Matos

FOTOGRAFIA


Viajo nas lembranças
de uma imagem
em preto e branco,
perdida no canto
escuro de um quarto.

Sem recordações que
não se faz mais presente
de momentos ainda
constantes na consciência,
renovada no silêncio
de um olhar diário.

Estou feliz em saber
que mesmo procurando
no negativo a imagem
parceira...
Sempre mudo a posição
de uma personagem
viva em minha imaginação.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

DOCE SAFADO de Fernando Matos

DOCE SAFADO

Percebo o cheiro das rosas
que irá juntar-se ao teu corpo...
Virgula para um texto e
promessa de não ter fim
no contexto corporal de fim de semana.

A carne humana aveludada
inspira o poeta em versos desbravador,
seguindo de olhos fechados e
desaforados a perder concentração...
Sentidos misturam-se com a canção solo
de sua voz longe e profunda.
Ergo-te em dez para duas no intuito de
sentir o prazer de enólogo
em tua intimidade
degustando o vinho mais raro.

Padecemos da ultima balada
da anunciação do crepúsculo dominical...
A despedida é inevitável.
Segunda feira
e o corpo dói fulminante de
Saudade.
Terça feira esforço-me
em não esquecer a ligação
prometida.
Esqueci de não olvidar
a amada... Destino.
Quarta feira... Vivo, como
menino encantado e gritando
forte o desabafo do gollllllll.
É quinta feira a lembrança mais forte.
A reputação não permitiu
reproduzir sinais de aromas
passados...
Então vem a Sexta Feira,
consigo aduzir um presente doce e
num feedback a suave voz sussurra...
Doce Safado.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano
@PoetaMatos





quinta-feira, 1 de setembro de 2011


DESPEDIDA VIDA

Se naquele momento...
Minha visão não mais
Enxergar tua beleza.

Se naquele momento...
Em que minha mão
Não mais conseguir acariciar
Teu corpo.

Se naquele momento...
Não mais poder encostar
Meus lábios em teu mel.

Se naquele momento...
De tristeza não ter
Teu colo para descansar.

Se naquele momento...
Em que não mais sentir
O aroma de perfume do seu corpo.

Se naquele momento...
Em que eu mais estava
A procura de tua presença
E não a encontrei.

Se naquele momento...
Em que Deus chamou
E não consegui dizer- te
Pela última vez que te amo... Adeus.

Fernando Matos


Poeta Pernambucano
@PoetaMatos (Twitter)



domingo, 7 de agosto de 2011

CEIFEIROS




Inquietude corporal
mãos pesadas,
um jogral sem declamador.
Sigo andando
parado na mesma estação
seguindo por curvas de cada
esquina perdida do passado.

A sede já ultrapassou
a vontade da boca
a idade voraz descortina
o veredito: O Caminho é curto.

O olhar de ave rapina
já cumpriu sua sina de caçador
e a dor espiritual que agora invade
tornou-me ceifador
de mim por mim mesmo.

Quem muito fala revela
suas próprias mentiras secretas.
Janelas abertas,
tento alçar vôos com minhas enormes
asas da imaginação...
Já não posso planar pela vastidão,
porque os olhos cerrados da angustia
deixou preso o gosto, a degustação...
E no âmago frio do meu Ser
soa mansamente:
“Cala-te, respira e dorme...”

Fernando Matos
Poeta Pernambucano
@PoetaMatos (Twitter)








quinta-feira, 4 de agosto de 2011

NADA É POR ACASO...


Ao mergulhar na mansidão
da alma, reencontramos
a calma dos espíritos... A guerra dos corpos.

Querer unir-se a pensamentos
dispersos...
É infringir no livre arbítrio e 
obter descontentamentos.

Usar a inocência nos objetivos
pessoais... 
É criar chagas permanentes
no âmago espiritual.

Viva somando conhecimentos,
caminhe de cabeça erguida.
Pois o guerreiro da Luz Divina
não se intimida com falsas labaredas.


Fernando Matos.
Poeta Pernambucano
@PoetaMatos (twitter)




segunda-feira, 1 de agosto de 2011

(IN)FELICIDADE

HOJE ESTOU MUITO FELIZ!!! Exclamou o Homem ao acordar. Olhou no espelho e deparou-se com um sorriso nunca antes visto e decidiu que aquela alegria não deveria ficar dentro de quatro paredes, seu destino era ganhar o mundo.

Preparou a melhor roupa, o melhor sapato e pôs o perfume com que mais se identificava com a sua alegria naquela manhã. A alegria era tanta que nem quis sair de carro, preferiu caminhar, porém, logo na primeira esquina presenciou o atropelamento de um senhor idoso, gritou para o motorista ajudar mas o mesmo correu sem prestar ajuda. Deu assistência enquanto o socorro não chegou. Depois do ocorrido, suspirou e disse que tudo aquilo era uma fatalidade do destino e que não acabaria com a sua alegria. Continuou sua caminhada de felicidade e em um desses cruzamentos da vida viu uma criança pedindo esmola, o guri talvez, não tivesse mais de seis anos, parou, observou e por fim chamou a criança e fez uma pergunta: Você está sozinho? A criança com um pouco de medo, respondeu ao Homem: “Não senhor, estou com o meu irmão” e o Homem insistiu... e seus pais onde estão? A criança agora já sem medo, disse-lhe: “Eles morreram, eu e meu irmão estamos pedindo um dinherinho para comer um pão, estamos com fome”. A lágrima chegou-lhe a face e disfarçou para o guri não perceber, pegou a carteira tirou alguns trocados deu ao menor e seguiu caminho mesmo sabendo que em poucas horas a mesma cena tornaria a acontecer.

Esforçou-se muito para não perder sua alegria , contudo em cada esquina da vida deparava-se com cenas nunca vistas antes, pessoas mau humoradas, brigas, assaltos, tudo que estava contra a sua alegria naquele dia. Sem demora voltou para casa as pressas, trancou-se no quarto e pôs-se a chorar e depois de algumas horas de prantos, resolveu tomar uma decisão...pegou algumas tintas para pintar um belo quadro, mas a lembrança dos fatos que tinha presenciado não o deixava traçar uma linha colorida, triste novamente passou a chorar e não percebeu que sua mão estava cheia de tinta branca e quando os soluços pararam um pouco, ainda não tinha percebido que seu rosto estava parcialmente branco, apenas o nariz estava vermelho de tanto choro. Alguém bateu à porta e quando ele abriu a pessoa quase morre de tanto rir. Ele sem entender bateu a porta e pensou: “As pessoas não devem rir da tristeza dos outros” e ao chegar no banheiro e deparar-se com o espelho viu uma imagem diferente e não imaginava que essa diferença mudaria sua vida para sempre. Riu da situação e voltou correndo a rua para pedir desculpas à pessoa que antes não tinha atendido com atenção, como a pessoa já estava longe tentou andar rápido e quanto mais andava com aquele rosto branco e o nariz vermelho de tanto chorar, as pessoas passaram a rir, rir e riam cada vez mais. Ele parou pois já estava cansado e foi aí, que, aquele menino que antes pedia dinheiro para matar a fome foi até o Homem e disse: “Palhaço me dá uma abraço” , ele sem entender ficou da mesma altura da criança, deu um forte abraço de amigo e a criança tornou a falar: “Logo cedo um Homem passou aqui e deu dinheiro para mim e meu irmão e agora o senhor Palhaço me dá um abraço bem legal...HOJE ESTOU MUITO FELIZ” . O Homem voltou para casa com um sorriso bobo no rosto e novamente diante do espelho disse par si mesmo:

“O Palhaço é muito mais que uma
Fantasia colorida é o mensageiro
de Paz, Luz e Harmonia Divina”


Fernando Matos
Poeta Pernambucano
@PoetaMatos (Twitter)



domingo, 31 de julho de 2011

CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE

NÁUTICORAÇÃO




Toda Paixão tem uma cor,
seja ela colorida ou
em preto e branco.


Tenho uma que possui
as cores da Alma e do Coração,
sou Vermelho e Branco,
Sou NÁUTICORAÇÃO.




Fernando Matos
Poeta Pernambucano


SANTA CRUZ FUTEBOL CLUBE

SANTALEGRIA




A garra das multidões...
Somos paz, amor e alegria,
campeão dos campeões.


Sinta a União da Força,
da Garra e Energia
por Ser sempre
no peito e na Alma
SANTALEGRIA.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


SPORT CLUBE DO RECIFE

SPORTEMOÇÃO



Sport é união e família,
ilha de emoção,
retiro do glorioso Leão.

O Leão vermelho e preto
trazendo a força, glória e satisfação
de uma torcida que gosta de Ser
SPORTEMOÇÃO.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano











TIMÃO

RAÇA ALVINEGRA - TIMÃO


Coragem e raça alvinegra;

Orgulho de uma torcida brasileira;

Renovação constante no coração;

Incrível brilho em olhares vorazes;

Nada irá nos afastar Timão;

Torcida fiel na alma e na emoção;

Haverá sempre uma nova canção;

Inspirada na tua força de vencer;

Ave de rapina (Gaviões) voando,

Nas asas da grande família corinthiana 

Sempre ao ápice da Vitória.



Fernando Matos
Poeta Pernambucano


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Lágrima Espiritual

LÁGRIMA ESPIRITUAL

Choro a falta do caminho,
cegueira material
que escurece o retorno ao ninho.

Recanto de energia
que no balbuciar do socorro
da alma fria...
Quebra o encanto da paz.

Vozes proclamam
à vitória do espírito,
no estádio da morte...
Transmutação algoz
no âmago do coração.

Lágrimas molham
sementes de espinhos
que germinam dor
no ápice da resignação.

Sigo em frente
e na mente um passado perdido
na névoa do egoísmo,
restando apenas um pedido ao Criador...
Que a passagem seja sem dor.

 
Fernando Matos

Silêncio do Poema

SILÊNCIO DO POEMA

Silêncio.
Silêncio fala,
Silêncio GRITA.
Silêncio, Silêncio Mentira.
Silêncio do ego. Silêncio da Inspiração.
Silêncio do Pecado.
Silêncio Sentimento Fragmentado.

SILÊNCIO, silêncio da imaginação.
Silêncio presente sem sentido,
Silêncio perdido.
Silêncio Emoção.
Silêncio para Morte.
Silêncio da Verdade,
Sentir  o Amor em Silêncio.
Fernando Matos


Abraço Silencioso

ABRAÇO SILENCIOSO

O poeta  curti o silêncio
porque as rimas
são mágicas...
E onde as alegrias serão
íntimas e secretas
a cada verso materializado.

No silêncio guardamos
o abraço da despedida,
a saudade de quem amamos,
na certeza ou dúvida
de um reencontro nesta vida.

Vou gritar no silêncio
e esperar minha alma estremecer,
aguardando o doce olhar
surgir no amanhecer.

A solidão que agora restou
não é sofrimento
para o Poeta do Silêncio.
Pois ele guarda o último
abraço...
Como prova de um grande e
eterno sentimento.

  Fernando Matos