quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Beijo Venenoso - Poesia de Fernando Matos


BEIJO VENENOSO


Teus olhos
São como nuvens
Que dissipam.

Seus beijos
Tem sabor
De melo venenoso.

Minha alma
Se esconde
No orgasmo que
Nunca tivemos.

O cheiro que guardo
Com emoção
É a única certeza
De tê-la a todo momento.

Fernando Matos.
Poeta Pernambucano


sábado, 27 de outubro de 2012

AMAR-TE É POUCO - Poesia de Fernando Matos


AMAR-TE É POUCO

Mulher que me quer,
deseja, ama, cuida de mim...
Ai de mim.
Força que me impulsiona
à vida criativa,
emociona os versos dos meus dias.
Poema inspirador em seis
letras de pura energia.

Ofertar flores é apenas
um gracejo, um mimo
de menino/homem carente
com desejo ardente de
tê-la nos braços desse louco
poeta apaixonado.

Vida que te quero em Vida,
mulher que te quero nua,
pura, inocente e envolvente
de pele aveludada.
Voraz, transformadora,
apaixonada em instantes mínimos e gozos
em horas de prazer eterno.
Amar-te é pouco, Mulher.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Lenço Branco - Poesia de Fernando Matos


Lenço Branco

Voz baixa quase emudecida
olhar distante, especioso
vago na penumbra iluminada
por feixe de veracidade.
... Quem sou no caminho
que ando glorioso, ingênuo
e  alma cândida?

Cerraram minhas palavras
no palco da Vida, hoje
olhar para trás é apenas
uma partida não mais
uma recordação melancólica.

Meus dedos acordam riste,
armas prontas para ceifar
os maus presságios.
Lograr alegria no mirar
de imagem relfetida no
espelho da carne humana.

Transpiro dúvidas, incertezas
almejo a tão desejada ventura
um adeus vai passar e apenas
ficar na relembrnaça o bailar
do lenço branco.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

INFINITO - Poesia de Fernando Matos


INFINITO


Viajei, sonhei o perfume
esperado, mas caí de um
pesadelo carnal, sem fantasia
e sem brilho de carnaval.
Senti a realidade cruel de
acordar e não enxergar
por debaixo de véu a Verdade.

Voei, voei alto ultrapassando
o limte máximo de Ícaro
ocasionando uma parada brusca
no ar, e despenquei em teus braços
macios e cheios de fantasia.
Era isso que minha alma queria
uma miragem real e uma
fotografia sem fundo falso
de imagem dupla.

Não quis andar na linha
porque só os sonhadores
caminham na estrada de ferro
das ilusões perdidas.
Vida que se perde no caminho
esconde abraços, beijos e
carinhos.
Sou eu um amor incompleto
vazio na noite escura,
completo nas palavras de amor.
Perdido e no retrovisor da alma
escuto o gemido de dor...
Uma voz silenciada
calma de quem ainda
ama e amada foi...
Algo assim nunca foi escrito,
para um sentimento deixado no
passado, escuro no presente
e perdido no infinito.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


terça-feira, 7 de agosto de 2012

CONFISSÃO - Poesia de Fernando Matos


CONFISSÃO


Não quero mais
falar que amei,
que aguentei tudo e
jamais entendi...

Retruco o próprio
pensamento humano
me desapegando da carne.
Não me dá ânimo o
carnaval de minha alma.

Confesso não te quero
longe...
Também perto em silêncio
de parede não te espero.
No além não há moldura
para guardar tua imagem.

Gritei e calastes,
abri os braços e o vazio
do escuro ampliou a
dimensão das estrelas.
Sou réu das palavras
poéticas ditas no gozo
da solidão.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


domingo, 24 de junho de 2012

PASSADO, (PRÉ) sente e FUTURO - Poesia de Fernando Matos


PASSADO, (PRÉ) sente e FUTURO



Não existe passado,
nem futuro no
(pré) sente dos
limites de Amar.

Se o presente não
sacia ludicamente
o desejo de ser
amado...
Foge entre os dedos
o sabor de não ter
vivido essa ilusão.

No verbo  proferido existe
a concretização do desejo.
O toque só irá trazer
a saudade dos bons
momentos vividos.

O passado não poderá
sentir o orgasmo do futuro,
nem a satisfação de estar
juntos no presente.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano



sexta-feira, 1 de junho de 2012

Minha Carne - Poesia de Fernando Matos


Minha Carne

Eu desejaria que
você fosse outra
pessoa...
Uma vida sem
destino e ausente de
partida, presente e passado,
um futuro eminente.
Se fosse você em mim
terias medo do escuro,
do vazio das palavras.

Só o interior dos meus sentimentos
conhece o significado anti poético
do sentir, estar sozinho.
Gritar dentro de um mundo
desconhecido e frio.
Algo que nunca teve vida
ou foi parido...
Sinto  desfragmentado minha carne
e meu espírito.
Estou nas linhas e
entrelinhas da tua vida, nua
e mesmo vestida com teu manto
sagrado de carne não estarás segura da
violência do meu olhar.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano


terça-feira, 8 de maio de 2012

Velho Tempo - Poesia de Fernando Matos


Velho Tempo


Nosso primeiro contato
Foi tão simples
Como uma conversa de sapo
Um oi pra lá e um olá pra cá.
A curiosidade curtia a maior dúvida
Dos seres humanos em saber
Se vale mais ter um grande amor
Ou grandes amores no nosso estradar.

Com respeito mutuo e atrevido
Corpos foram envolvidos
Mas cada manhã não sentíamos
Nossos laços espirituais unidos e
A foi fatal o descaminho e a saudade
De carinhos em nossos corpos frágeis
De sabedoria... Quem sabe um dia!!!

O velho tempo se encarregou
De nossas esquinas se encontrar
Novamente e contar uma história
Diferente, corpos distantes
Todavia espíritos mais ligados
E preparados para cuidar um do
Outro...
Um abraço, um beijo recontrado
Em cada aperto de mão
Guardando o segredo de amor/verdadeiro
Na eternidade para nunca mais se perder.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Horizonte - Poema de Fernando matos


HORIZONTE


Liberdade para
 sonhar.
Seguir e viver
no caminho da Verdade.

Liberdade de
conquista.
Horizonte sem fronteiras
no despertar do bem.

Liberdade no
desejo .
Amar sem dor,
sorrir sabendo que
as lágrimas de outrora
foram essenciais
na construção do belo.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano



quarta-feira, 14 de março de 2012

A PSICO (ANALISE) DO “EU”



Caminho lentamente e involuntário
em passos firmes ao passado
como retrospectiva do meu ego
navegador.
Vivendo e vivido em
dor ou alegria...
Na chegada ou partida
de um lugar comum.

Linhas poéticas
são simbolismo do prazer
silencioso.
Que grita de olhos fechados
e alma aberta ao desconhecido,
que não pulsa mais.
É a Razão mais forte
no caminho emocional,
alienação, escravo do Ser e não ser.

Inscrever-me na história
humana,
expressão corporal inerte
no tempo de ponteiros invertidos
com um espírito que voa
os Campos Elísios do
inconsciente vivo.

Ilusão do “EU”
vazio em matéria e
dinâmico no etéreo Ser...
Volto ao ninho todas as noites
não como menino,
todavia agora Homem vivendo em mim.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano




sexta-feira, 9 de março de 2012

PERFUME


Nós artistas,
consideramos a Mulher
igual a uma Rosa.
O espinho é a luta para
conseguir o respeito
nesse mundo.

E o perfume é a
beleza
interior que só o Poeta
consegue ver e sentir.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano


quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia 08 de Março... Dia Internacional da Mulher - Poesia de Fernando Matos

AMAR-TE É POUCO

Mulher que me quer,
deseja, ama, cuida de mim...
Ai de mim.
Força que me impulsiona
à vida criativa,
emociona os versos dos meus dias.
Poema inspirador em seis
letras de pura energia.

Ofertar flores é apenas
um gracejo, um mimo
de menino/homem carente
com desejo ardente de
tê-la nos braços desse louco
poeta apaixonado.

Vida que te quero em Vida,
mulher que te quero nua,
pura, inocente e envolvente
de pele aveludada.
Voraz, transformadora,
apaixonada em instantes mínimos e gozos
em horas de prazer eterno.
Amar-te é pouco, Mulher.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano









sábado, 3 de março de 2012

Nós Somos o Circo - Texto de Fernando Matos

NÓS SOMOS O CIRCO



“Atenção senhoras e senhores, crianças dos oito aos oitenta anos. Temos o prazer de apresentar o maior e melhor espetáculo do universo”.


A VIDA.



Celebremos a Vida em sua plenitude com aplausos. Se um dia você passou por um circo e nunca imaginou que além do brilho das luzes ali poderia existir a Vida, ou quem sabe a sua vida, pois pode Ter a certeza que no circo é representada a VIDA do Ser Humano. Desde a compra do bilhete, que representa o inesperado e a surpresa do espetáculo. Logo depois vem a apresentação... O nosso nascimento.


Quem passa os dias a lamentar-se, não consegue ver que é necessário acreditar para poder passar pela “corda bamba” diária, treinar e esforçar-se é necessário para superar o obstáculo.


O bailado e brilho da “bailarina” será nosso grande amor? Um brinde para o amor, também para a beleza da bailarina. Segue-se o espetáculo com seu brilho peculiar, contudo algumas pessoas preferem fazer de seu picadeiro um “globo da morte”. É preciso acreditar na beleza do VIVER, assim como o “atirador de facas” acredita no seu sucesso.


É chegada a hora da alegria e ninguém melhor para representá-la que o palhaço na fantasia de nossos sonhos, com suas cambalhotas e piruetas, como se estivesse driblando as nossas dificuldades. Entretanto o sorriso triste do palhaço transforma-se no catalisador de nossas esperanças de dias melhores, sem Conflito, Doença e Pobreza.


Acredite no potencial que Deus lhes ofertou, pois o sucesso depende unicamente de você. Não se esqueça de levar alegria ao seu irmão, pois de nada adiantará tanto brilho, tanta Luz no seu “circo” caso não haja os aplausos verdadeiros de seus irmãos.



Fernando Matos
Poeta Pernambucano


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

RECIFREVO - Poesia de Fernando Matos

RECIFREVO


Recordo caminhos, canções e poesias,

Emoções vividas na multidão colorida

Cativando crianças e adultos.

Instantes mágicos que

Ferve em nossa alma em vida,

Ritmo acelerado, coreografado ou não, êxtase

Enlouquecendo o coração.

Vôo com a sobrinha na mão,

Orgulhoso de Ser Pernambucano.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano





Lá Vem Ele - Poesia de Fernando Matos

LÁ VEM ELE...

Artérias congestionadas,
Coração fora do compasso.
Um suor quente correndo pelo rosto e a
Respiração forte,
É esse povo teimoso que
Cisma em fazer o ritmo da vida
Mais gostoso.

Mãos elevadas ao vento,
Exclamando que é nosso
O Galo, o melhor do mundo.
É o passo do frevo acelerado
Que toma conta do corpo e uma
Multidão numa só voz...
Lá vem ele, O Galo da Madrugada.
Fernando Matos.
Poeta Pernambucano


Folia Pernambucana - Poesia de Fernando Matos

FOLIA PERNAMBUCANA

Na órbita exótica da folia
homens, mulheres e crianças
desfilam com alegria
suas fantasias e sonhos.
Cantando em voz alta
versos que fazem do nosso carnaval o melhor
sem igual...
Criamos blocos alternativos
como nativos em suas tribos.

Desfilamos sombrinhas coloridas
em dias de sol que ferve ainda mais
O Frevo em pés brincantes.
Nosso Recife abriga foliões e
seus corações multiculturais  que somam
a união, a alegria, viajando em telas internacionais.
Somos líricos, saudosos, anárquicos
só emoção que rejuvenesce o Frevo Canção da Despedida...
A ida terá volta entre pontes
que nos trazem o júbilo da confraternização,
O Grande reencontro da Folia Pernambucana.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Assassino, poesia de Fernando Matos

ASSASSINO

Apuro a visão
voando rasante
no desempenho de uma ave de
rapina,
seqüestrando o olhar e
coração da amante menina.

Braços aquartelados,
abertos infinitamente no sonho
guardado do fogo amado...
Uma paixão além dos lençóis.

Aqueço as pernas,
fortaleço os músculos e
te dou um beijo longe e sufocante
sugando a essência de nossas
almas...
Rasgando a noite um forte grito:
- Me Mate Meu Amor, que estou pronta.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano



domingo, 15 de janeiro de 2012

Poesia "Vida" de Fernando Matos

VIDA

Vida que conspira e
inspira a favor de todos.
Que une dois seres
favorecendo a teoria da evolução e
contemplando na estrada infinita
a união de seres invisíveis que
carrega a Luz
e traduz a Vida a um
Ser Humano.

Vida pequena
grande bastante
pura e inconsciente,
particular...
Vida que cresce e
favorece a uns e
enobrece na pobreza
a outros.

Aprendendo que a vida
é uma escola sem
escolhas... Desenvolver
nem sempre serás chamado
de Ser... Uma vida, duas
vidas e várias partidas
que nos levam aos jardins gregos
do paraíso.

Viver uma vida,
vida que não é sua...
Emprestada para sobreviver e
aprimorar o destino nem sempre
guardados nas lembranças de um adulto
ou nos sonhos inocentes de um menino.

Vida que agora escrevo
que amanhã ganha uma amizade
ou um desprezo...
Leitura poética
vivida no caminho de Luz
que sempre continua.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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