Caminho lentamente e involuntário
em passos firmes ao passado
como retrospectiva do meu ego
navegador.
Vivendo e vivido em
dor ou alegria...
Na chegada ou partida
de um lugar comum.
Linhas poéticas
são simbolismo do prazer
silencioso.
Que grita de olhos fechados
e alma aberta ao desconhecido,
que não pulsa mais.
É a Razão mais forte
no caminho emocional,
alienação, escravo do Ser e não ser.
Inscrever-me na história
humana,
expressão corporal inerte
no tempo de ponteiros invertidos
com um espírito que voa
os Campos Elísios do
inconsciente vivo.
Ilusão do “EU”
vazio em matéria e
dinâmico no etéreo Ser...
Volto ao ninho todas as noites
não como menino,
todavia agora Homem vivendo em mim.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano