sábado, 24 de janeiro de 2015

O Bolero de Sábado

O Bolero de Sábado


No momento que você partiu
Meu coração ficou igual a 
Um navio naufragado...
Uma lágrima no rosto e o
Peito amargurado pela despedida.


Cada manhã  é um  sofrimento
E a certeza que quem perdeu
Não foi eu, nem você... O nosso amor
Ficou em pedaços e
Agora sofremos distantes
A consequência despedida
Em melodias de dor.


A lacuna maior vem  no sábado
Sem a parceria no salão
Um bolero sem nota,
Uma mão vazia a espera
Da bela dama de vermelho. 


Fernando Matos
Poeta Pernambucano

http://poetafernandomatos.blogspot.com.br/


Nenhum comentário:

Postar um comentário