Fernando Matos mora em Recife/PE, Relações Públicas, Enfermeiro pós-graduado em Enfermagem Obstétrica. Doutor Honoris Causa em Arte e Poesia, Titulo Recebido pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos (Patrimônio Histórico e Cultural da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente); Embaixador da Paz, Delegado Cultural e Comendador da Justiça de Paz pela OMDDH (Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos).
sábado, 7 de novembro de 2015
SERTÃO
Direcionando a rota
A ser dirigida, sigo a direção
Pré determinado... Longe estou
Caminhando por estradas do nosso sertão.
Montanhas que parecem mais
Gigantes adormecidos.
O tempo emurchecido, quente e abafado
Faz o lugar esquecido do poder...
A sede aqui é pela fé que se carrega
No Divino Ser...
A sabedoria popular é correta
O único alimento básico é a poeira
Amarelo alaranjado nutrindo o vazio
Do Ser Humano e também do gado.
Casas enormes e lares pequenos
Compõe o quadro vivo de um lugar
Deixado para trás, a mutação agora
É para quem (só)brevive ao meio
Do nada que já foi promessa do mundo.
Refaço o caminho de volta
Contemplando o voo do carcará.
Uma cruz me chama atenção
Me pergunto se a canção da despedida
Foi a melodia do combalido,
Antes forte, bravo e viril... Agora eterno.
Salve esses bravos irmãos
Que a verdadeira
Educação
Foi da Vida na lida...
Todos nós trazemos um sertão no coração.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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