segunda-feira, 29 de maio de 2017

Falando de Amor

Falando de Amor



Palavra tantas vezes proferida
Cantada e Versada, assim é o Amor.
Na tristeza, na alegria, na dor de uma Vida...
Lá estão todos buscando razão para o Amor.


Sentimento afetivo único ao Humano
Cuidado regado como a Seiva Divina
Razão para se viver ano após ano
Existem versos que o poeta não rima?


A pessoa amada supera a paixão
Pois o Amor é o complemento da alma
Apaixonados sofrem sem razão
Na Árvore da vida que o Ser se acalma...


Não existem motivos para entender
Esse significado na jornada
Alguns nunca irão compreender
Que um gesto de devoção serenada
A vida humana ao caos irá sobreviver.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Por Onde Passei

Por Onde Passei



Todo local percorrido logramos vida
Viajando com palavras e ações
Petrificando ou emocionando corações
A terra nunca é uma história prometida.
Por livre arbítrio foi à estrada escolhida
Lágrimas umedeceram searas secas
Alegria para quem vive dessa colheita
Se viver apenas acordando é o seu jeito
Abre os olhos da alma ao mundo perfeito.
Pois a cama da Paz os justos... Se deita.


Meus pés feridos e ensanguentados
Mostram apenas parte do corpo maltratado
Que vive um ideal de sonho não acabado
Poetas de todas as emoções rimadas
Temos contos e vidas passadas
Jornada que nos fez fértil de palavras
Em papéis e declamações improvisadas.


Minha terra tem vias históricas
Cada esquina um nome a lembrar
Fotografias de molduras pictóricas
Meus passos alguém há de relembrar.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano






segunda-feira, 22 de maio de 2017

Independência Litigiosa

Independência Litigiosa


O mundo está perdido
Todos carentes de atenção
Do fraterno abraço amigo
Olho a olho, coração em coração.


Nosso medo de Liberdade
O pavor de agir na caminhada
O preço alto da Lealdade
Perseverança na Fé... Ora abalada.


Impávido é quem busca Verdade
Batalhas em cada amanhecer
Combater a covardia que nos invade
Quem almeja liberdade
Faz acontecer...


Fernando Matos
Poeta Pernambucano




sexta-feira, 19 de maio de 2017

O Que Dizer de Ontem...

O Que Dizer de Ontem...



Hoje acordei de um sono incompleto. A noite longe e escura escondeu-me as clarezas de uma Vida inteira, de canções antes inesquecíveis e hoje perdidas nas lembranças do desatino. Quando me dei conta o seu adeus já estava além de uma fotografia amarelada, no álbum todo empoeirado e ser jovem é também vestir-se de ilusão temporária que perdura na maturidade.


Ainda fico com a mão transpirando só em pensar nos bons e inocentes momentos que vivemos. As cartas trocadas e depois queimadas e resgadas com o nosso distanciamento. Foi nesse tempo que rabisquei os primeiros versos de amor, uma rima inocente como o nosso perdido e louco amor de juventude. Cada estrofe era um suspiro, as rimas feitas de coração      enchiam-nos de fortes emoções e eternas juras... Foram.


Na encruzilhada uma bifurcação, destinos atrapalhados e apenas uma          (In) certeza, de que o mundo girando cada dia mais rápido quem sabe algum momento de nossas frágeis únicas vidas carnais pudéssemos nos ver pela última vez. Atualmente ando mais devagar, as forças esvaem-se por entre os dedos poéticos... Outrora tudo era um motivo de lembrança guardada, nosso quarto parecia um museu em construção... Tudo se perdeu no tempo atemporal de nossas mágoas e vinganças assim como uma melodia rica em altos e baixos compondo e orquestrando o grande final nosso último beijo deixou registrado na história humana à beleza de um verdadeiro amor... A gente não sofre por amar, mas deverás por apaixonar-se e a música em breve findará e meu último desejo seria ouvir seus aplausos já que nossos corações se eternizaram nas páginas do infinito desejo. 


Fernando Matos
Poeta Pernambucano

http://poetafernandomatos.blogspot.com.br/

sábado, 13 de maio de 2017

Ser Essencial

Ser Essencial



Hoje você sente falta
Do carinhoso abraço
Que acalentava as noites vazias
Enriquecendo cada manhã dos nossos dias.


Hoje a saudade é infinita
Daquele sermão com voz severa
Lição humana que foi dita
Trazendo mais luz a primavera.


Hoje o sabor da boa comida caseira
É apenas uma lembrança solta
A foto no canto da cabeceira
É a recordação mais viva de uma vida.


Hoje as noites de insônia
Não tem os cânticos de ninar
Que afastava o fantasma da noite
Com o cheiro suave de colônia.


Antes que o hoje se transforma
No Amanhã de longas manhãs
Faça cada hora não ser estranha
Abrace e se permita...
Ser feliz sem esperar o dia especial
Onde o sentimento é verdadeiro
Que Brota o Ser Puro e Essencial.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano



sexta-feira, 5 de maio de 2017

Nossos Passos

Nossos Passos



Conhecimento é evolução eterna
Prova de fogo a superar
Olhar para o alto, força externa.
Mãos fortes e amigas... A cooperar.


Maturidade é um efeito adverso
Lograr com atitude benéfica
Espaço da vida sempre aberto
Descoberta terá a sua hora certa.


Vaidade apenas na contra foto
Moderação das virtudes
Concordância ética é fato...
Decência nas atitudes.


Nossos passos chegarão ao epílogo
Desfecho de uma batalha de glórias
Superando contratempo do prólogo
Ao Criador honrosas dedicatórias.



Fernando Matos
Poeta Pernambucano













quarta-feira, 3 de maio de 2017

Cuidar Além do Verbo

Cuidar Além do Verbo



É sempre hora de Cuidar...
Da Planta que brota no jardim
A Natureza Viva do Ser Iluminar
Luz que nasce em você e em mim.


Cuidar é a essência da Vida
Ser que convalesce carente de carinho
Nunca desprovida de Emoção
Vinte e Quatro horas de Pura Atenção.


Cuidar que precisa de cuidado
Almas que viajam na mesma estrada
Onde o Amor não está acabado
Primavera em cada nova Alvorada.


Cuidar de quem cuida de gente
Humanidade em cada assistir
Meditar para poder seguir em frente
Oferecer a mão e nunca desistir
Praticar o verbo cuidar, eternamente.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


terça-feira, 2 de maio de 2017

O Selo do Baú

O Selo do Baú



Todo Ser sensível é um sonhador
Quem escreve o ofício da Poesia
Pode declarar-se um trovador
Assim já a história dizia...


Ainda pequeno guardava sonhos em baú
O silêncio predominante das caminhadas
Época de reclusão onde tudo se transformou
Saindo dos segredos a longas jornadas.


Os Bardos têm Pandora como inspiração
Abrindo caminhos da imaginação
Guardando o maior mistério no coração.
Revelar sigilos eu creio que não seja preciso.
Indispensável à Humanidade apenas o conciso
Crimes de amor que já tornaram prescritos...


Fernando Matos
Poeta Pernambucano