terça-feira, 1 de maio de 2018

Labuta


Labuta


O que temos a comemorar?
Se em cada acordar a dor invade
A alma que clama por um trabalho?
Nessa imensa terra produtiva
O quanto será que valho?
Somos atores de uma ação ativa
Que diariamente sai de casa
Com as armas frutíferas em punho
Sem ter o direito à caça devida.
Senhores políticos do poder afortunado
Deixem de ser ridículos e nos tornem
Mais valorizados porque o vosso futuro
Depende do lucro do no dia a dia
Na certeza que nenhuma barriga vazia
Garantirá o vosso pleito na hora de Votar.
Estudar e com esmero garantir a labuta,
Nada informal será permitido
Queremos nossos direitos garantidos
Para quando a velhice chegar
Todos possam ter para onde olhar
Dizendo com orgulho imensurável
Como foi prazeroso participar do progresso
Desse País tão agradável
Grandeza obtida pela realização
Do labor, com louvor o brilho
Novo de uma nova frutuosa geração.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano





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