Solilóquio do Caos
Hostilidade declarada no
coração do país
Falácias embuçam a escuridão
da guerra civil
Amizades desfeitas numa
batalha social infeliz
Opiniões ceifadas no
nascedouro da inteligência.
Estranho acordar sem
identificação nacional
A expressão da consciência
fatigada no desjejum
A morte é certa e a vida uma
verdade casual
Desejos holísticos sem
chegar a lugar nenhum.
O Estado promove ideais
desordenadas
Onde a consequência é a
extinção social.
Seres divinos em suas
missões imaculadas
Ultrajados pelo silêncio
político irracional.
Formadores de opiniões
sofrem anulação
A cultura padeceu no
monólogo sem plateia
O entendimento social no
caos da extinção
Orações buscam salvar uma
sociedade ateia.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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