Poema Bruto
Eu desejo-te toda e plena
felicidade
Enquanto retribuis palavras
sem rimas
Insisto na ilusão que o
coração invade
Recebo a maldade em carícias
íntimas.
Complicado olhar e não
conseguir possuir
A quem diga que o passado
uniu o futuro
Incerto afirmar se a vontade
é para construir
O modo mais simples de ser o
doce bruto.
Acordo na madruga e escrevo
um poema
São sentimentos que afloram
de sonhos
Perdidos em devaneios sem
algum problema.
Agora te beijo a face num
delicado verso
Sem nexo retribui-me com
aceno de mão
O corpo após o sexo é a via
de contramão.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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