sexta-feira, 1 de março de 2019

Poema Bruto


Poema Bruto


Eu desejo-te toda e plena felicidade
Enquanto retribuis palavras sem rimas
Insisto na ilusão que o coração invade
Recebo a maldade em carícias íntimas.

Complicado olhar e não conseguir possuir
A quem diga que o passado uniu o futuro
Incerto afirmar se a vontade é para construir
O modo mais simples de ser o doce bruto.

Acordo na madruga e escrevo um poema
São sentimentos que afloram de sonhos
Perdidos em devaneios sem algum problema.

Agora te beijo a face num delicado verso
Sem nexo retribui-me com aceno de mão
O corpo após o sexo é a via de contramão.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


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