A Dor das Margaridas
O tempo vai, mas nem tudo devolve.
A intranquilidade chegou e fez moradia.
Tirando vidas com um fatal golpe
Deixando almas em perpétua agonia.
A desarmonia do abraço, que embaraço.
O aperto de mão que não te dei e nem vou dar.
Com o devido respeito, quem quero enganar?
A família transformou-se no lindo laço.
Laços de descobertas e incertezas...
Como em um jardim de belas flores
Que tratam suas dores com perfume
Preservando as espécies na natureza.
As Margaridas também choram.
Querem de volta a quietude do olhar
Não almejam prantear tanta saudade
Já que a finitude nos leva à eternidade.
Não é vergonhoso sentir falta de alguém
O importante também é saber que além
Da ponte um abraço nos espera...
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr h.c em Arte e Poesia
(Direitos Reservados ao Autor)
Foto: Google
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