À Luz do Submundo
Todos um dia passaram por lá.
Do mesmo jeito que saímos
Também vimos a vida escura
Tão impura, que nos esquecemos.
Lá merecemos o julgamento
Pagamos caro por todo pensamento.
A tela viva de nossas ações...
Os corações enlouquecidos clamam perdão.
Não há remissão para os esquecidos.
Então perdidos caminham como mariposas,
Seguem a luz mais forte...
Essa é a sorte de quem perdido está.
Quando o resgate ocorre
Um passado morre nas lembranças
Para que possamos recomeçar
Sem nada lembrar e poder
Construir uma nova estrada de bonança.
A Luz da Vida é a Oração.
O Verdadeiro perdão
Está na busca fria da madrugada
Uma amarga viagem do ser
Que continua iludido
Em cada Novo Amanhecer.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr h.c em Arte e Poesia
Dr h.c em Comunicação Social
(Direitos Reservados ao Autor da Obra)
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