terça-feira, 5 de abril de 2022

Mundo Estranho

 

Mundo Estranho


Já não posso livremente pensar

Que já aparece a ordem

Causando desordem na mente.

Tão frequentemente para condenar

Nunca disponível para orientar…


Ainda bem que posso caminhar

Pela minha amada terra sem ninguém

Proibir meu direito de ir e vir tranquilamente.

Viver é um ato de extrema coragem.

Trabalhar se tornou uma guerra sem fim

Para milhões de guerreiros que recebem

O codinome de vadiagem.


Querem a nossa voz calar

Por nos expressar demais

Isso é inadmissível aceitar

Quero gritar e dizer Ditadura Nunca Jamais.


Hoje ainda mata para depois perguntar

Mas defunto morto não pode falar

Tão pouco sua própria vida defender

De quem é representante da justiça.

O solado ainda duro a alma pisa…

Em quem sonhava um futuro viver.


Tudo que é escrito vai perdurar

Isso não pode ceifar…

A minha escrita não vai ser em vão...

A força da voz do povo grita alto:

Um Ato de Liberdade para o Direito de Expressão.


Fernando Matos

Poeta Pernambucano

Dr h.c. em Arte e Poesia

Dr h.c. em Comunicação Social

(Direitos Reservados ao Autor da Obra)

Foto: Google Imagens (caosfilosofico.com) 




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