Mundo Estranho
Já não posso livremente pensar
Que já aparece a ordem
Causando desordem na mente.
Tão frequentemente para condenar
Nunca disponível para orientar…
Ainda bem que posso caminhar
Pela minha amada terra sem ninguém
Proibir meu direito de ir e vir tranquilamente.
Viver é um ato de extrema coragem.
Trabalhar se tornou uma guerra sem fim
Para milhões de guerreiros que recebem
O codinome de vadiagem.
Querem a nossa voz calar
Por nos expressar demais
Isso é inadmissível aceitar
Quero gritar e dizer Ditadura Nunca Jamais.
Hoje ainda mata para depois perguntar
Mas defunto morto não pode falar
Tão pouco sua própria vida defender
De quem é representante da justiça.
O solado ainda duro a alma pisa…
Em quem sonhava um futuro viver.
Tudo que é escrito vai perdurar
Isso não pode ceifar…
A minha escrita não vai ser em vão...
A força da voz do povo grita alto:
Um Ato de Liberdade para o Direito de Expressão.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr h.c. em Arte e Poesia
Dr h.c. em Comunicação Social
(Direitos Reservados ao Autor da Obra)
Foto: Google Imagens (caosfilosofico.com)
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