A Ilha
Tão grande no pequeno espaço.
Gira a vida em torno dos sentidos.
O bem e o mal em um corpo dividido.
A Luz é o melhor e mais seguro regaço.
Terra vista por muitos, morada insólita.
Imponente e frágil as vistas das intempéries.
A razão das profundezas torna-se acólita.
Um mar de desventuras em séries.
A dor é uma gruta sombria…
Terrivelmente fria em ardentes pensamentos.
A fúria dos ventos castiga frívolas fantasias.
Sobrevivente de uma ilha inerente ao destino.
O corpo cristalino sofre naufrágio na noite escura.
Toda manhã é pura ao que crer na emersão espiritual.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr h.c. em Arte e Poesia
Dr h.c. em Comunicação Social
(Direitos Reservados ao Autor da Obra)
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