O Nevoeiro.
Atravesso a colina da existência.
A névoa densa dos sonhos.
Ponho em dúvida a minha essência.
Os pesadelos estão vivos.
Viver o perigo é nossa perdição.
O Nevoeiro não esconde os pensamentos.
Pode até tentar, mas será em vão.
Os sentimentos adultos não há clareza.
A beleza de viver está no olhar.
Janela viva que tudo pode revelar.
Acreditar talvez seja uma ilusão.
A criação poderá ser devaneio vivo.
Conspiro com a própria mente.
Que mente descaradamente, sem pensar.
A noite não é um esconderijo.
Exijo muito do que irei repetir várias vezes.
Se cavamos um buraco.
Só encontramos terra e escuridão.
Ao ajoelhar no chão e olhar o céu distante…
Veremos luzes no infinito.
O livre arbítrio é uma ordem compulsória.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr h.c em Arte e Poesia
Dr h.c em Comunicação Social
(Direitos Reservados ao Autor da Obra)
Foto: Google Imagens
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