segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Afinal.

 Afinal. 


Quando a dor chega, medicação.

Ao não enxergar direito, oftalmologista.

Quebrou um osso? Ortopedista.

Quando a alma chora, só a oração ajuda.


Acordamos e corremos para trabalhar.

Na metade do dia, almoçamos.

A noite chega, cansados, deitamos.

Ainda assim, preocupados, dormimos.


Cumprimos a missão ou sobrevivemos?

Cremos em um Universo Superior.

Cantamos à vida?

Somos sinceros no louvor?


Podemos começar a ler esse poema.

Talvez, não dê tempo de chegar ao final.

É preciso ler a vida, sair do dilema.

O Trem do Destino não vai parar, afinal. 


Fernando Matos

Poeta Pernambucano.

Dr h.c. em Arte e Poesia. 

Dr h.c. em Comunicação Social.



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