JANELAS PARA O MUNDO
Olhos que tanto os desejos
Não os vejo em meio à
multidão.
Almejo ver, sentir as cores
do mundo.
Dar-te-ia um abraço
Se o embaraço do dia a dia
Não perturbasse a sua falta
de tempo.
Correria entre verdes campos
Todavia a nossa covardia
De entender a necessidade
Não esbarrasse no
preconceito doentio.
Deficiente é aquele que usa
Da covardia, da
intolerância, da maldade,
Em não querer de alguma
forma
Entender a comunicação
universal.
O Amor da acessibilidade.
A Paz que nos apraz
Inclusão é feita
Com a força motora do
coração.
O poeta com os olhos
marejados.
Sente-se humilhado
Pela incapacidade de (só)
breviver.
Deixe a Luz adentrar
Nosso íntimo lar...
Quem sabe assim descubramos
A real beleza do interior.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Nenhum comentário:
Postar um comentário