quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

O Rio dos Ventos


O Rio dos Ventos


Não importa onde nasce a tempestade
Sentimentos irão continuamente se agitar
Vozes ecoarão mais forte que um trovão
Tudo porque faltou comunicação e caridade...

Nada é tão intenso que a perturbação do pensamento...
O grande tumulto tem sua origem no silêncio do quarto
Paredes que escondem as lágrimas como herança...
A esperança não se divide no abandono do sentimento.

Paramos de discernir para fantasiar as loucuras alheias
Ilhas de enormes e constantes perversidades
Somos sentenciados por termos sagacidade
Talvez a salvação humana esteja no ventre das baleias
Entretanto até elas são exterminadas por nossa maldade.

O mau tempo sequer chegou e os ventos ainda trabalham
Na limpeza da mãe terra... Bons frutos estão apodrecendo
Até nas mais intimas orações estamos morrendo...
Apenas os animais entre si sobrevivem e confiam... Na eternidade.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


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