Alucinação e Silêncio
Outro dia caminhando pela
cidade
Observei um cidadão a minha
frente
Foi algo muito estranho e
inesperado
Receoso... Ele parecia
consternado
Era um ser íntegro e
semblante curioso.
Um homem tão silencioso e
calmo
O que deveria estar fazendo?
Fiquei desejoso em saber...
Usava uma indumentária bem
social
Estava de posse também de sua
bengala
Nada formal, contudo já
havia visto aquele ritual...
Desejei tanto iniciar uma
conversa amigável
Instigado por obter
informações sanando
Assim a grande curiosidade,
era inevitável...
Entretanto toda vez que me
dirigia à pessoa
Notava certa distância entre
nós...
Será que fiz algo a ele? O Silêncio
ecoa...
Foi então que o obscurecimento
acabou
Tudo mais nítido ficou e
muito real...
Era a minha imagem de homem
velho
A idade avançou e não fiquei
antiquado
Maduro sim, nunca
ultrapassado...
Pela minha imagem alucinógena
Fui enganado...
O Silêncio da Alma ainda me
segue
Caminho olhando a vida, bem
altivo
Sou da Luz e nada me obscurece...
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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