domingo, 25 de agosto de 2019

Selvagem


Selvagem


Das selvas que é própria delas
Nascem na terra em meio ao vento
Tesouros naturais jamais vistos iguais
A qualquer influência do pensamento

Bem diferente de uma gente que no asfalto
Tenta sobreviver ao próprio destino de morrer
Na autodestruição pela falta de educação
A liberdade respira fumaça pela desgraça
Certa de uma tribo selvagem chamada civilização.

Há um grito na selva...
Existe um pedido na floresta...
Queremos luz na imensa sombra
Invasão dos irracionais que nos assombra

Há de se conhecer o Ser racional
Aquele que é detentor de toda sabedoria
Todos irão menosprezar o Ser irracional
Que foi escolhido pelo Ser Superior
A guardar a inteligência Divina e Natural.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


terça-feira, 20 de agosto de 2019

Estabilizado


Estabilizado


A pior guerra é a mente desequilibrada
No caminho uma malcriada sociedade
Que se alimenta com palavras de maldade
Com sorrisos sociais na face ultrajada...

A ponderação não gera total harmonia
Cegos, continuamos buscando a decisão
Que irá devolver a sensatez do dia
Sem a segurança emocional ocasionada
Pela alucinação de redes antissociais...

Morreremos juntos nas manchetes dos telejornais
Nas religiões nos comunicamos pelas orações
Equilibrando as próprias maldades sociais
A sorte não existe para quem tem boas ações.

A salvação em meio a uma guerra social
É o exercício do equilíbrio mental...


Fernando Matos
Poeta Pernambucano








A Paz


A Paz


Socialmente já nasce tão utópica
A necessidade egoísta de tranquilidade
Único desejo de pura formalidade
Onde tudo ou nada é uma questão de ótica.


O silêncio na multidão gera a solidão
Sonhos que se tornam frutos da concórdia
Falsos desejos que parecem paródia
Na gargalhada pífia da escuridão...


Às vezes o querer brota no íntimo sofrer
Reconhecendo a Paz do Senhor...
A energia forte do Axé que te faz crescer
Não em religião, mas no infinito clamor
Onde a calmaria faz eterna morada...


Vontade que surge livre como o vento
Transforma qualquer indivíduo impuro
Sossego na força da oração do mundo
Tudo se renova quando há crescimento.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano
A imagem pode conter: atividades ao ar livre

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

O Corpo


O Corpo


Era apenas mais um corpo pela cidade
Caminhando sob o forte sol quente
Sem muita idade vagava mansamente
Olhando as pessoas e essas mesmas
Sem notar mais um corpo pela rua
Sem vida, o triste viver da realidade
Nua e crua...
Chegou a tarde e o astro rei ainda mais quente
Fazia com que muita gente se abrigasse
Em lojas ou ricos estabelecimentos bancários
Contudo aquele corpo caminhava solitário
Triste e amargurado, pois quem tem fome
Esquece até o próprio nome e sobrenome
Sem a devida labuta sentia-se na absoluta
Estrada sem luz, escuridão que nada conduz...
Chegou à noite e o frio da maresia veio igual
A um açoite e sentiu-se crucificado numa cruz
Com a alma desprovida de tempo onde nada
Existe e tudo enquanto matéria persiste
Em fazer sofrer...
Aquele corpo com frio, sede e faminto
Encontrou na madrugada um banco de praça
Para dormir, mas não tem graça relaxar
Ao relento e não ter o sorriso da família
Que todos contemplam no abraço das esposas
Dos rebentos sorridentes e felizes por ter
Um teto, enquanto o telhado daquele corpo
Era o espaço infinito e cheios pontos luminosos
Fechou os olhos e numa respiração profunda
Adormeceu e quando o novo dia amanheceu
Estava morto aquele corpo que andou pela
Cidade e ninguém para o seu rosto olhou
O que mudou na estrada da humanidade
Além da maldade do seu silêncio?
Tudo bem era apenas mais um corpo...


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


terça-feira, 6 de agosto de 2019

O Riso e o Pranto


O Riso e o Pranto


A história já reprovou a ferro o riso
Na ilusão da sua origem pelo menosprezo
Desvalorização pela zombaria ao ser indefeso
Tudo apraz através da simplicidade do sorriso.

A inversão do regozijo no riso amarelo
Surpresa na alegria repentina e contagiante
Propagando felicidade ao seu semelhante
Vibrante energia no âmago excessivamente singelo.

O mundo sombrio no caminho da lamentação
A lágrima que tem seus momentos de alegria
Em outros instantes no exagero de cruel euforia
Desconhecemos o início, mas temos a certeza
Que um dia o pranto terá por fim terminado
Destreza humana em seguir o curso determinado
A vencer o sofrimento até o ápice da evolução.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Oração do Perdão


Oração do Perdão


Nosso Deus amado confesso que errei
Como humano e espírito em evolução
Nessa caminhada de diversa expiação
Humildemente reconheço que pequei
Almejando acertar impuro então vacilei
Não posso pedir justiça sendo injusto
Contra o tempo tento corrigir a todo custo
A nobre missão a mim que foi confiada
Ergo a cabeça seguindo com Fé a jornada
Perdão Pai Celestial, Arquiteto Augusto.

Inclino a cabeça glorificando o Vosso Nome
A natureza humana em pecados se consome
Ilumina-nos Ilustre Criador, pois temos a Fome
De Sabedoria buscando sempre o esclarecimento
Progredindo em matéria e também em pensamento
Recebe Ó Divindade esta modesta oração
Nada peço sem merecimento, só a Gratidão
Renovará Nossa Glória e Discernimento.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano



quinta-feira, 1 de agosto de 2019

A-Gosto


A-Gosto


Todo paladar pede um gosto diferente
Qualquer tristeza provoca um contragosto
Sofrimento e revolta a pressuposto
Desigual sentimento que tudo traduz metaforicamente.

É preciso diariamente acordar disposto
Preparado para lida diária sem contradições
A vida é regulamentada com sérias decisões
Não seja você no espelho o próprio desgosto.

A gosto estamos inclinados a tudo perfeito
Agosto traga novidades com sabor delicioso
Energia elevada será o nosso real gozo
Implacável quem desenvolve tudo ao seu jeito.

Que os planos sejam revelados ao preposto
Na conformidade de cada e único merecimento
Tudo é gerado na íntima oração do pensamento
Perseverança que seja alvo que tudo for proposto.

A gosto de acordo com um sincero abraço
A gosto em possuir um delicioso ósculo
A gosto da revelação do amor sem embaraço
A gosto da magnitude astral sem obstáculos.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano