terça-feira, 6 de agosto de 2019

O Riso e o Pranto


O Riso e o Pranto


A história já reprovou a ferro o riso
Na ilusão da sua origem pelo menosprezo
Desvalorização pela zombaria ao ser indefeso
Tudo apraz através da simplicidade do sorriso.

A inversão do regozijo no riso amarelo
Surpresa na alegria repentina e contagiante
Propagando felicidade ao seu semelhante
Vibrante energia no âmago excessivamente singelo.

O mundo sombrio no caminho da lamentação
A lágrima que tem seus momentos de alegria
Em outros instantes no exagero de cruel euforia
Desconhecemos o início, mas temos a certeza
Que um dia o pranto terá por fim terminado
Destreza humana em seguir o curso determinado
A vencer o sofrimento até o ápice da evolução.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano


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