quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Salvador


Salvador


Que deixarei quando partir?
Segredos serão levados além da montanha
Nenhuma lembrança será mais estranha
É um dever espiritual todos evoluir...


As nuvens mudam de cor constantemente
Assim também é o invisível ser humano
Onde nada se esconde do Altíssimo
Ou se conjectura falácias por engano.


No final restará apenas uma linda árvore
Com sombras construídas na longa história
No júri da eternidade tudo é gravado na memória.


A sede e a fome de viver terão um novo sabor
O alimento da alma é palavra em vida...
Sem um discurso prévio na despedida.
Enfim e no fim nós sentar-nos-emos com o Salvador.
  
Fernando Matos
Poeta Pernambucano


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