O passado nunca abandona a gente
É terrível andar com algo assustador
Perseguindo e assombrando a mente
O espírito sofre com tanta dor.
Ouvir o perdão é uma horrível sentença
O afastamento é de enlouquecer
As fases da lua, não te faz esquecer,
O quanto você andou longe da própria presença.
Suplico ajuda a Ariadne,
O fio é fraco e volta a se partir
Imploro a Ades para onde ir
Os deuses não se importam com a humanidade.
Brinco com as palavras sem luz
Invoco o reflexo do próprio olhar
A escuridão me segue no caminhar
Já não sei se as vozes são leais
Ou letais para onde me conduz.
Não deixo migalhas por onde trafego
São linhas escritas com sangue e verdade
Driblando o destino e o vento da maldade
Sou alma livre e com a minha Luz eu me apego.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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