Extremidade
Estamos presos na liberdade.
A luz do sol ficou nebulosa.
Semelhantes de cruel maldade.
A palavra tem uma ação perniciosa.
Uma amiga me diz: Estamos exaustos.
A melodia de novo dia é o medo...
Onde está o brilho do arvoredo?
Os antagonistas têm olhares falsos.
A quem merece o título de Humano?
Onde foi parar o gesto piedoso?
Deus é o Único Ser Misericordioso.
Livrai-nos Senhor do Irmão Tirano.
O que nos cabe é chorar e erguer a cabeça.
Quem tem as mãos limpas, sangrará.
A alma ajoelhada perdão irá clamar.
A Luz virá para o Ser Humano que a mereça.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr. h.c. em Arte e Poesia
(Direitos Reservados ao Autor)
Foto: Google
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