Força na Linguagem
A imagem da nossa terra tem a bravura
Da força de uma linguagem bem peculiar.
No Nordeste só fale se tiver coragem
Pois quem fala muito sem sentido
Só diz mesmo é bobagem.
Não vem com essa história de mangar
De alguém... Se não se enxerga direito
É só ver como tua alma feia na frente do
espelho.
Tá com a mulesta dos cachorros doido
Falando mal da minha região?
Já vi que tu não tem juízo não...
Fica quieto e bem comportado
Pra não ver um Nordestino arretado.
Aqui ninguém fica pensando na morte
Da bezerra... Ganhar dinheiro não é
sorte,
É muito trabalho na lida, na inchada e
na foice.
Oxê, é preciso ter sangue do Nordeste na
veia
Para entender o que é ser um Cabra da
Peste.
Ninguém aqui gosta de confusão não,
Aqui é terra de gente de bom coração.
Que só se atraca quando se arrepia
Com um cheiro no cangote.
Caso não goste, fica com
A cor de burro quando foge.
Acoitar safadeza jamais...
Aliás se namorar é bom demais
Qualquer um vira coiteiro dos namorados
Quem não gosta de ver bem juntinho
Um casalzinho feliz e bem apaixonados?
Ainda hei de ver com esses oios que a
terra
Há de comer a minha gente brasileira
Vivendo feliz sem nenhuma tranqueira
No poder fazendo vergonha a nossa
bandeira.
Num arredu o pé daqui não senhor
Sou poeta, sou professor de enfermagem
Onde é preciso muita coragem
Para ajudar o próximo a aliviar sua dor.
Você que até aqui chegou a esses versos
Te peço, seja feliz com um coração
honesto.
Deus te guie viu...
Pro mode havê paz e justiça
Porque o que nós mais detesta é a tal da
preguiça.
Inté mais ver...
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr. h.c. em Arte e Poesia
(Direitos Reservados ao Autor)
Foto: Google
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