Banho de Emoções.
Dois corpos suados, difícil esconder.
Aciona-se a água do chuveiro…
Corpos sorrateiros, disfarçando vários desejos.
Ensaboados, a carícia não deixa ir embora.
A hora não passa e a mão escorrega…
Sem querer, vamos atiçando o (libido).
Enxaguando uma parte por vez, sem pressa.
Molhados, a paixão se expressa.
Deflagrar um cheiro debaixo do chuveiro…
Esses encontros ligeiros se eternizam.
Olhares que sexualizam o boemia noturna.
Toques que erotizam os sentidos.
O banho acaba, o fogo segue em labaredas.
Enxugamos mutualmente, com muita delicadeza.
Deixando a natureza carnal falar mais alto.
De assalto roubamos um beijo…
Na incerteza de nos reencontrar em outras veredas.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano.
Dr h.c. em Arte e Poesia
Dr h.c. em Comunicação Social.
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