Bonde da Saudade.
Recife antigo, onde os rios contam histórias.
Recife antigo e amante dos amigos poéticos.
Balanço suave dos rios sob as pontes, inspira a memória.
Recife dos meus dias, cidade que encanta e acolhe.
Recife da boêmia alegre e dos boêmios esquecidos pelo amor:
Dor e Alegria atravessando as ruas antigas, Recife querido.
Vielas, praças e becos, a cidade respira…
Pedras centenárias de rimas imaginárias, a poesia se inspira.
Recife, minha Poesia, ternura em versos com saudade.
Nas ruas do presente e passado se entrelaçam e resplandecem.
Amantes que não esquecem segredos em cada esquina…
Um convite à alacridade.
Antigas fachadas, o lindo passado se desenha.
Igrejas, a cultura e a arte, resistência diária.
Pontes que nos conduz ao passado, amor é luz na alma saudosa.
Verso e prosa que na visão imaginária e poética me acalma.
Recife, cidade viva, pulsante em cada poesia e canção.
Marés que beijam a areia das lindas praias.
Floresce e refloresce em cada geração flor da modernidade.
Recife, meu abrigo, ancoradouro da nossa saudade.
Nas ondas do Capibaribe, do Beberibe meu coração navega contigo.
Encontros e desencontros de olhares, um ósculo feliz na amada.
Assim, passado, presente e futuro entrelaçados…
Corações apaixonados batem e ecoam, pelos becos do Recife…
Eternamente entoada.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano.
Dr h.c em Arte e Poesia
Dr h.c em Comunicação Social
Foto: Facebook
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