sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Bonde da Saudade

 Bonde da Saudade.


Recife antigo, onde os rios contam histórias.

Recife antigo e amante dos amigos poéticos.

Balanço suave dos rios sob as pontes, inspira a memória.

Recife dos meus dias, cidade que encanta e acolhe.

Recife da boêmia alegre e dos boêmios esquecidos pelo amor:

Dor e Alegria atravessando as ruas antigas, Recife querido.


Vielas, praças e becos, a cidade respira…

Pedras centenárias de rimas imaginárias, a poesia se inspira.

Recife, minha Poesia, ternura em versos com saudade.

Nas ruas do presente e passado se entrelaçam e resplandecem.

Amantes que não esquecem segredos em cada esquina…

Um convite à alacridade.


Antigas fachadas, o lindo passado se desenha.

Igrejas, a cultura e a arte, resistência diária.

Pontes que nos conduz ao passado, amor é luz na alma saudosa.

Verso e prosa que na visão imaginária e poética me acalma.


Recife, cidade viva, pulsante em cada poesia e canção.

Marés que beijam a areia das lindas praias.

Floresce e refloresce em cada geração flor da modernidade.


Recife, meu abrigo, ancoradouro da nossa saudade.

Nas ondas do Capibaribe, do Beberibe meu coração navega contigo.

Encontros e desencontros de olhares, um ósculo feliz na amada.

Assim, passado, presente e futuro entrelaçados…

Corações apaixonados batem e ecoam, pelos becos do Recife…

Eternamente entoada.


Fernando Matos

Poeta Pernambucano.

Dr h.c em Arte e Poesia 

Dr h.c em Comunicação Social 

Foto: Facebook



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