Da Raiva à Esperança.
A raiva nasce e agora me fere.
Queima forte feito brasa de vulcão.
O vento da esperança não me alcança.
Meu barco é frágil nessa situação.
Não quero e nem desejo esse sentimento,
Quero pensamentos de inspiração.
Desejo e insisto em pensar no bem.
Espantar com toda força esse rancor.
Mas a tristeza invade a minha alma.
A calma não cobre a minha dor.
Eu sei que preciso prosseguir na luta.
Para me tornar um vencedor.
Em noites tão duras e escuras.
Sei que o sol voltará a brilhar.
Antes que a madrugada chegue ao fim.
Algo novo e poderoso em mim vai despontar.
Suplico a Deus equilíbrio no novo dia.
Seu Poder de Luz renove meu olhar.
Meu peito apraz a harmonia universal.
Eu vou insistir e meu caminho prosseguir.
Lutar contra o mau destino.
Sou nordestino e nada vai me ferir.
Não planto semente no terreno do mal.
Sou da legião do amor que teima em florir.
Viver é sempre estar em atenção na missão.
Mesmo na sina de tempos de tristeza.
A natureza da vida nos ensina.
Em buscar a energia da fortaleza.
Lembrando que quem semeia luz e afeto
Sempre vai colher o melhor da própria natureza.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr h.c em Arte e Poesia
Dr h.c em Comunicação Social
Foto: Google Imagens
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