quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Eterna Magia

Eterna Magia



Quando o último orvalho cair
Há de surgir uma linda flor
Chamada saudade...
Não mais maltratando a idade
Que mutila atroz o que há de melhor
Entre nós...
O aroma do campo silvestre
Será o perfume do nosso corpo
Agora torto pelo tempo com lembranças
De crianças vívidas
Cheio de alegria
Igual a última poesia declamada
Ao íntimo ouvido da Mulher amada.
O calor da tarde será substituído
Pelo atrevido frio convidando nosso Ser
A um relacionamento mais animado
Recordações dos velhos tempos
Guardados na esperança que um dia
Tudo seja perpetuado...
Onde o universo começou
No olhar da eterna magia.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano



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