Eterna Magia
Quando o último orvalho cair
Há de surgir uma linda flor
Chamada saudade...
Não mais maltratando a idade
Que mutila atroz o que há de
melhor
Entre nós...
O aroma do campo silvestre
Será o perfume do nosso
corpo
Agora torto pelo tempo com
lembranças
De crianças vívidas
Cheio de alegria
Igual a última poesia
declamada
Ao íntimo ouvido da Mulher
amada.
O calor da tarde será substituído
Pelo atrevido frio
convidando nosso Ser
A um relacionamento mais
animado
Recordações dos velhos
tempos
Guardados na esperança que
um dia
Tudo seja perpetuado...
Onde o universo começou
No olhar da eterna magia.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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