Renuncia
Hoje senti na alma forte
agonia
Inerte às maravilhas dos
meus versos
Tudo escurece, é triste o
universo
Dor que lacera e rasga a
autonomia.
Grito no silêncio escuro da
alma
Sensibilidade que aflora na
algia
Sofro, mas não abandono a
poesia
Epifania poética ao corpo
acalma.
Lamúria só aumenta o
sofrimento
Agradeço ao Divino Pai
Eterno
A condição merecida do
livramento.
Sorrir e o ensejo da vida
merecer
Caminho feliz no aluído
soneto
Condescendente ao novo
alvorecer.
Fernando
Matos
Poeta
Pernambucano
Nenhum comentário:
Postar um comentário