BOA NOITE
Corpo lento e uma vontade
Imensa de se jogar numa rede
Onde a idade não tem pressa.
É a musculatura do
trabalhador,
Do estudante, que labuta dia
a dia
Esquecendo a dor e almejando
O sucesso próprio e da
família.
É aquele chinelo velho
Que me chama de volta à casa
Acolhedora
É o sorriso largo das
crianças
E da patroa
Que neste instante prepara a
janta
Quentinha, arruma a mesa e
se
Perfuma inteirinha.
Nada como um Lar confortável
Onde a Luz entra pela porta
Preenche a sala, os quartos
e
Saí de mansinho pela janela
Sem deixar saudade... Senhor
Trabalhastes muito para
criar este mundo e eu só
preciso de mais uma noite
para a mente e o corpo
descansar
e quando o dia amanhecer
forte está e ir ao encontro
da evolução.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano