A ÚLTIMA PAISAGEM
Caminho descalço entre espinhos,
As pedras quentes já perderam
Sem calor e o ninho da vida
Pérfida hoje é vento do passado.
As roupas são leves como brisa
Suave que vagueia sobre girassóis
Divinos, revestido por palavras e fé
Sigo sem medo de tropeçar.
As mãos que procuravam refúgio
E amparo nas carnes impuras
Hoje reconhece a mansidão
da energia infinita.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Fernando Matos mora em Recife/PE, Relações Públicas, Enfermeiro pós-graduado em Enfermagem Obstétrica. Doutor Honoris Causa em Arte e Poesia, Titulo Recebido pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos (Patrimônio Histórico e Cultural da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente); Embaixador da Paz, Delegado Cultural e Comendador da Justiça de Paz pela OMDDH (Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos).
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