Acalanto
Moro no silêncio das
palavras
Letras que me denunciam
Inspiram minhas escaladas
Verbo silenciar dos dias que
terminam.
Aquela mesma ausência de
barulho intimo
Vorazmente perturba minha
inquieta mente
O som musical é murmúrio espiritual
Caminho o qual já o vejo
claramente.
O silêncio é falso e
enganoso
Destrói e cria destinos
estranhos
Na intimidade mistura-se ao
gozo
Incomum comportamento
mentiroso.
Repouso minha voz na
história
Tudo teve sabor de conquista
Árduo é a disciplina da
glória
O violonista é o solista da
minha partida.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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