quinta-feira, 16 de março de 2017

Céu Negro

Céu Negro



Tento correr e não consigo
Combater o invisível e não crer
Solicitar ajuda, ainda persigo.
Minhas pegadas sangrentas fazem percorrer.


Estou abalado na jornada
Perdido na floresta humana
A vida agora... Estou esquecido.
Crucificado na cruz romana.


Não posso parar a caminhada
O silêncio me consome
O trajeto é curto e a fé queimada
Estou partindo e ainda não sei o seu Nome.


A noite é intensa e cruel
Sofreguidão e todos estão surdos
Amargura retira teu véu revelando
O céu negro, espírito mudo.


Fernando Matos
Poeta Pernambucano





Nenhum comentário:

Postar um comentário