Céu Negro
Tento correr e não consigo
Combater o invisível e não
crer
Solicitar ajuda, ainda
persigo.
Minhas pegadas sangrentas
fazem percorrer.
Estou abalado na jornada
Perdido na floresta humana
A vida agora... Estou
esquecido.
Crucificado na cruz romana.
Não posso parar a caminhada
O silêncio me consome
O trajeto é curto e a fé
queimada
Estou partindo e ainda não
sei o seu Nome.
A noite é intensa e cruel
Sofreguidão e todos estão
surdos
Amargura retira teu véu
revelando
O céu negro, espírito mudo.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
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