segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Ávido


Ávido


A voz presa entre o nascer e a ascensão...
Perguntas que surgem no meio das respostas
O medo é a contramão e andamos de costas
Enquanto o trem mantém a velocidade da evolução.

À noite as vozes perdidas entrelaçam a comunicação
O sonho ávido quebra o gelo do ser e do estar...
Amanhece e os olhos exercem o direito de filtrar
A Luz da Escuridão...

A ansiedade alimenta a paixão,
A serenidade nutre o amor...
Plenitude que equilibra a emoção,

Somos intensamente insaciáveis
Esquecemos a valor do ilibado fruto
A caminhada é longa com tempo curto
Infinita compreensão de desejos imensuráveis.

Fernando Matos
Poeta Pernambucano


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