quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Cortinas

 

Cortinas

 

 

Levo o lenço branco da despedida e da paz,

A todos que de coração desarmado de ódio e raiva

O carinho do encontro entre dois mundos.

 

 

O brilho das fantasias

Agora são fotografias da história.

É emoção guardada na eternidade,

Na memória de um povo

Que sabe Ser Gente.

 

 

Lavo com minhas lágrimas

De saudade as ruas de minha cidade

Onde reencontrei amigos e novas

Amizades fiz...

 

 

As esquinas da vida

Encarregar-se-á da nossa volta,

Janelas da alma

De cada folião reviverá

Aquele prazeroso abraço... Fecham-se as cortinas.

 

 

Fernando Matos

Poeta Pernambucano

Dr. h.c. em Arte e Poesia

(Direitos Reservados ao Autor)

Foto: Google



 

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