Sufrágio Natalino
Uma cadeira vazia ocupa a
sala.
Ninguém fala enquanto o
silêncio
Brada a saudade do coração
amigo.
A música reverbera em tom
baixo.
O quadro na parede a imagem
da lembrança.
Bons tempos eram o de criança,
Das festas natalinas cheias
De esperança para meninos e
meninas.
A missão foi cumprida nesta
vida.
A partida é apenas um
recomeço.
No final do Terço um Amém e
obrigado.
Coração segue feliz seu
destino imaculado.
As mãos que outrora acenaram
a despedida,
Agora tem a missão de continuar
a lida.
Dois mundos unidos através
das orações,
Simples e puras que alegram
corações.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr. h.c. em Arte e Poesia
(Direitos Reservados ao
Autor)
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