Insano
Estava andando pelo deserto
Consegui ver de perto a areia da vida.
Andei e muito caminhei
Mas toda chegada era sempre uma partida.
Sem asas voei pelo céu infinito
O medo não era de cair
Mas ter que voltar ao início,
O vento nunca nos deixa desistir.
Ao cair da nau só me restou nadar
Minha alma alimentava-se do sal
Na ilusão de se livrar do mal
Afundei em pesadelos em noite de luar.
O poeta é livre para caminhar
É detento dos próprios devaneios
Seus pensamentos a história contar
Para alguns uma loucura...
Aos mais sensíveis à cura
Entre versos e linhas para sonhar.
Fernando Matos
Poeta Pernambucano
Dr h.c Arte e Poesia
(Direitos Reservados ao Autor)
Foto: Facebook
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